São Paulo, domingo, 29 de janeiro de 1995
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PENSE PRIMEIRO, BATA DEPOIS!

RÉGIS ANDAKU
DA REPORTAGEM LOCAL

O maior evento esportivo dos Estados Unidos acontece hoje à noite.
O Super Bowl 95, a finalíssima do campeonato profissional de futebol americano, será disputado por duas equipes da Califórnia: San Francisco 49ers (pronuncia-se "fórti-nainers"), o time mais popular do país, e San Diego Chargers, o azarão.
O jogo, que acontece em Miami, na Flórida, às 18h locais (21h em Brasília), marca o fim de um campeonato de quatro meses e que reuniu 28 times (serão 30 a partir da próxima temporada).
O Super Bowl leva à cidade mais de 125 mil pessoas. Dessas, apenas 74.916 assistirão à partida no Joe Robbie Stadium, palco do combate.
Cada pessoa, segundo levantamento da Universidade de Miami, gastou US$ 190 por dia nas comemorações que antecederam o grande jogo.
Afinal, mais do que uma decisão de futebol americano, o Super Bowl é uma festa.
O evento movimenta na cidade mais de US$ 237,5 milhões durante a semana anterior à partida.
Cerca de 2.400 jornalistas cobrem o acontecimento, que neste ano chega à sua 29ª edição.
Famílias inteiras viajam, não para assistir ao jogo, mas simplesmente "estar lá".
O resto dos Estados Unidos também pára por algumas horas para ver, via TV, o jogo que consagra, anualmente, um jogador ou um time.
No Brasil, duas emissoras também exibem ao vivo o Super Bowl. E o esporte, apesar de não ser tão popular por aqui, ganha mais uma chance de capturar novos adeptos.

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