São Paulo, domingo, 29 de janeiro de 1995
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Estilos diferentes marcam transmissões

DA REPORTAGEM LOCAL

Os estilos de transmissão de futebol Globo e Bandeirantes são bastante distintos. A primeira investe na sobriedade, estatística e reportagens bem editadas. A segunda aposta na descontração e nas informações de bastidores.
Os narradores da Globo são os corretos, porém burocráticos, Cléber Machado e Oliveira Andrade. Em jogos decisivos, passam o microfone para o superlativo Galvão Bueno.
O time da Bandeirantes é maior e cada locutor busca uma identidade própria, resvalando no exagero: o emocionado Luciano do Valle, o irreverente Silvio Luiz, o descolado José Luiz Datena e o bonzinho Jota Júnior.
O comentarista oficial da Globo será Raul Plassmann, mas a grande estrela da análise nas transmissões são os gráficos e escores. Na Bandeirantes, comentam os jogos Jaurez Soares e Rivelino –de volta do Japão para substituir o agora técnico do Corinthians, Mário Sérgio.
Na Globo, as reportagens ficam a cargo de Roberto Tomé, Mauro Naves e César Augusto. Na Bandeirantes, de Luciano Júnior, Otávio Muniz e Eli Coimbra.
Caso a Gazeta/CNT consiga adquirir os direitos de transmissão do campeonato, Roberto Avallone, seu diretor de esportes, será o comentarista.
Ele tentará colocar Milton Neves (da Rádio Jovem Pan) no posto de locutor e irá escalar Luiz Henrique Gurian e Cláudia Ramos como repórteres.

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