São Paulo, segunda-feira, 30 de janeiro de 1995 |
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"Foi como uma implosão"
MÔNICA SANTANNA
Segundo o professor da Universidade Federal do Paraná, Shido Ogura, 57, a queda do edifício Atlântico foi semelhante a uma implosão. "O prédio veio abaixo em linha vertical, sem cair para a direita ou esquerda", disse. Ogura dá aula de teoria estrutural no curso de engenharia civil há 30 anos. Ele não quis adiantar o que poderia ter causado o acidente. Segundo ele, seria premeditado tentar achar causas. "Nunca vi nada igual. Foi como uma implosão", afirmou. Engenheiros consultados ontem pela Agência Folha, que estão auxiliando no trabalho de rescaldo, afirmaram que o desmoronamento deve ter sido provocado por problemas da fundação do edifício. Segundo eles, há indícios de que as bases –tecnicamente chamadas de "sapatas"– cederam todas de uma vez. "A base da fundação é que sustenta o prédio e ela é feita conforme o dimensionamento da obra", explicou o engenheiro André Chapaval, que trabalha no porto de Paranaguá. O secretário estadual de Obras Públicas, Dante Guazzi, disse ontem que uma comissão de engenheiros vai ser formada para avaliar as causas do desmoronamento do edifício. (MS) Texto Anterior: Formigas protegem árvore amazonense Próximo Texto: Homem atropela 11 e mata 2 crianças no PR; Desabamento devido a chuvas mata 2 pessoas; Historiadora é morta com 3 tiros em Botafogo; Estudante morre ao bater cabeça em pedra; Ciclistas protestam contra USP fechada; Quina paga um prêmio de mais de R$ 300 m Índice |
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