São Paulo, segunda-feira, 30 de janeiro de 1995
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Jogo de futebol vira programa 'aventureiro' para socialites

ANDRÉA DANTAS
DA REDAÇÃO

No que depender das socialites Marina de Sabrit e Mary Nigri, que assistiram no Canindé ao jogo Palmeiras e Portuguesa, o Campeonato Paulista poderá virar programa "alternativo" e "aventureiro" para as tardes de domingo.
"É muito emocionante", disse Marina de Sabrit, 41. "Parece que estou no sambódromo" comparou a empresária, que, apesar de familiarizada com o esporte – "minha família é cheia de aficionados"–, pisou pela terceira vez em um estádio de futebol.
"Fui uma vez ao Morumbi, por dever de mãe de são-paulino, e a um clássico Fla-Flu 20 anos atrás", resumiu. "Mas estou adorando, principalmente o batuque das torcidas".
Mais experiente, Mary Nigri, proprietária de uma cadeira cativa no Morumbi, também considera a vibração da torcida o mais importante do futebol.
"Eles cantam, dançam, gritam e acabam descarregando todo o dia-a-dia. É tipo uma terapia."
Dona do restaurante Quattrino, Nigri costuma circular apenas pelos Jardins e se surpreendeu ao ver onde era o estádio da Portuguesa.
"Quando a gente ouve falar Canindé acha que é do outro lado do mundo. Até que não é longe."
As duas são são-paulinas, mas Sabrit, em homenagem ao sobrinho da Mancha Verde, seu tutor no futebol, preferiu torcer pelo Palmeiras. Nigri foi de Portuguesa.
"O Palmeiras é muito arrogante, e a Portuguesa, limitada", avaliou Nigri ao final do jogo.

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