São Paulo, terça-feira, 31 de janeiro de 1995
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Grupo destrói banco a tiros

SERGIO TORRES
DA SUCURSAL DO RIO

A fachada da agência do Banerj (Banco do Estado do Rio de Janeiro) em Acari (zona norte) foi destruída a tiros ontem por 15 homens armados com metralhadoras, escopetas e pistolas.
No momento do ataque, às 9h30, cerca de 80 pessoas –quase todas idosas que iriam receber aposentadorias e pensões– formavam fila à espera da abertura da agência, na rua Pedro Jório.
O grupo apavorou os clientes. Antes de atirar, os homens avisaram a todos para correr porque "ia chover bala", segundo testemunhas disseram à Polícia Militar.
A ação não tinha por objetivo o assalto à agência. Após destruírem as vidraças do Banerj, os atiradores entraram em três carros e fugiram sem sequer entrar no banco.
Para a PM, o ataque foi uma vingança às prisões de Celso da Silva Alves, o "Celsinho", e de mais cinco supostos traficantes do morro Jorge Turco (Rocha Miranda, zona norte), a 3 km de Acari.
As prisões foram feitas de madrugada por PMs do 9º Batalhão. No banco, há uma cabine onde trabalham três PMs daquele quartel.
A cabine foi o alvo principal da quadrilha durante o ataque. Foi perfurada por dezenas de tiros.
O cabo Moraes, do 9ª Batalhão, foi ferido na perna direita. Estilhaços de vidro feriram sem gravidade três clientes.
(ST)

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