São Paulo, terça-feira, 31 de janeiro de 1995 |
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Voluntário é ferido no resgate
MÔNICA SANTANNA
Depois de ser atendido no hospital de Guaratuba, Tanaka seguiu com sua família para Pontal do Sul, também no litoral, a 40 km do centro de Guaratuba. No domingo, ele disse que ficou surpreso ao ver seu nome estampado nos jornais como sobrevivente de duas tragédias. Tanaka foi citado por alguns jornais e rádios como sobrevivente do terremoto no Japão e do desabamento do edifício Atlântico, ocorrido no sábado, em Guaratuba (litoral do PR). "Não tenho idéia de onde tiraram essa notícia. Nunca saí do Brasil", afirmou o estudante. Tanaka mora em Curitiba e costuma passar os finais de semana em Guaratuba, onde a família tem um apartamento. Ele trabalha como operador de computador. Construtor O engenheiro Nei Torres ainda não foi informado pela família sobre a morte de seus dois netos –Bruna, 8, e Guilherme, 4. A informação é do advogado Renato Andrade, contratado pelo engenheiro para acompanhar o caso. Bruna e Guilherme morreram soterrados e foram enterrados anteontem em Curitiba. O engenheiro tem mais dois parentes que ficaram feridos no acidente –Margarete Moscha Torres, sua nora, e Flávia Torres, 11, sua neta. O estado de saúde de Margarete é grave, segundo os médicos do hospital Evangélico. Flávia Torres deve ser liberada hoje. Nei Torres continua internado. (MS) Texto Anterior: Número de mortos em Guaratuba já são 27 Próximo Texto: Chuva volta a inundar ruas na zona leste Índice |
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