São Paulo, terça-feira, 31 de janeiro de 1995
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Fãs torcem entre 'nachos' e telões

DANIELA ROCHA
DE NOVA YORK

Bandejas com porções de nacho (salgadinho mexicano) e iscas de frango, chá gelado, cerveja e sanduíches passam em frente a enormes telões que mostram torcidas e explosões de fogos de artifício.
Foi assim que alguns americanos de Nova York assistiram ao mais importante evento esportivo do país: a decisão do campeonato nacional de futebol americano, o Super Bowl, transmitida direto de Miami, no último domingo.
O programa não é barato: só para entrar custa US$ 25 por pessoa, mas assim mesmo faz sucesso.
Entre os principais bares esportivos da cidade está o Lee Mazzilli's Sports Cafe, com decoração azul e laranja, cores do time de beisebol New York Mets, do ex-jogador e proprietário Lee Mazzilli. Só lá, mais de cem pessoas se reuniram para ver o jogo.
Com cinco ambientes, que incluem bar, restaurante e área com jogos e fliperamas, 15 TVs espalhadas e quatro telões, paredes com souvenirs e um painel com 70 fotos de jogadores e partidas de beisebol, hóquei, basquete e futebol americano, o 29º Super Bowl foi ouvido a todo o volume.
O jogo podia ser visto de qualquer mesa ou ambiente.
Às 18h em Nova York, as pessoas vibraram: entra em campo Steve Young, o quarterback do San Francisco 49ers.
Logo depois do começo do jogo, o touchdown de Jerry Rice, o mais rápido da história do futebol americano, provoca delírios.
Depois de 20 minutos, entretanto, alguns torcedores pareciam meio desanimados.
"O jogo já está decidido. 49ers é muito mais forte que o Chargers", comentou um dos desconsolados fãs.

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