São Paulo, terça-feira, 3 de outubro de 1995
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Associação recomenda aos médicos gaúchos que deixem serviço público

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

A Associação Médica do Rio Grande do Sul está recomendando aos médicos gaúchos o descredenciamento do SUS (Sistema Único de Saúde).
Em nota publicada em jornais, a entidade diz que o SUS é ``um instrumento de perversão e crueldade social, próprio de uma política demagógica e irresponsável".
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, que gerencia o SUS no Estado, há cerca de 24 mil médicos credenciados no Rio Grande do Sul, onde se realizam por mês 72 mil consultas e 4,3 milhões de procedimentos ambulatoriais.
O presidente da associação, Martinho Álvares da Silva, disse ontem que a Previdência Social coloca o médico e o paciente na condição de ``pedintes".
Segundo ele, os médicos recebem R$ 2,04 por consulta e R$ 35 por uma cesariana, por exemplo.
A assessoria da entidade informou que já há, no interior do Estado, um movimento de descredenciamento. O secretário estadual interino da Saúde, Marinon Porto, afirmou ter sido ``apanhado de surpresa" pela nota, com a qual não concorda.

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