São Paulo, terça-feira, 3 de outubro de 1995 |
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Imagem usada na procissão é réplica
ESTANISLAU MARIA
A imagem original fica no altar-mor da basílica de Nazaré. Por motivo de segurança e conservação, em todas as ocasiões é usada a réplica, até mesmo na procissão. Nos últimos 50 anos, a imagem original só saiu do altar-mor na visita do papa João Paulo 2º, em 1980, e na comemoração do 200º Círio, em 1992. Em 1793, o governador da província do Pará, dom Francisco de Souza, fez o primeiro Círio. A cada ano, o número de romeiros cresce, até chegar a 1,5 milhão no ano passado. A corda que cerca a berlinda da imagem foi instituída por acidente em 1865, quando o carro de bois que levava a imagem atolou devido à chuva. Os fiéis puxaram o carro com uma corda, que passou a fazer parte da procissão. Hoje, todos querem ao menos tocar a corda, que simboliza fé, perseverança, humildade e sacrifício diante da santa. Após a procissão, as famílias preparam um almoço com pratos típicos, como pato no tucupi e maniçoba. A festa é tão festejada quanto o Natal -ou até mais. (EM) Texto Anterior: Todos os vôos estão lotados Próximo Texto: Sequestro aumenta a devoção de empresário Índice |
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