São Paulo, quarta-feira, 4 de outubro de 1995 |
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Diáspora; Ficção; Corpo a corpo; Municipais 96; Questão de tempo; Precaução; Exemplo ianque; Trégua; Engenharia; TIROTEIO Diáspora Prossegue o racha na Força Sindical. Membros da central ameaçaram sair da cerimônia ontem no Bandeirantes se Paulinho, dos metalúrgicos de São Paulo, discursasse. Ele ficou calado. ``Eu nem fui lá para falar", disse. Ficção Canindé Pegado foi convidado para estar ontem no Bandeirantes como representante da CGT. Ao chegar, fez um pedido que constrangeu o cerimonial: quis ser apresentado como presidente do Partido Geral dos Trabalhadores. Corpo a corpo Na volta a Brasília, anteontem, FHC tratou de fazer política: deu carona no avião à bancada federal de Santa Catarina. Líderes governistas estão convencidos de que o presidente vai se dedicar pessoalmente à reforma administrativa. Municipais 96 Francisco Rossi (PDT) e o deputado federal Wagner Salustiano (PPB-SP) jantam amanhã. Líder político da Igreja Universal, o parlamentar acha possível negociar já um acordo para a eleição de prefeito paulistano em 96. Questão de tempo Em reunião do PSDB carioca, Marcello Alencar disse que os candidatos tucanos à Prefeitura do Rio mantêm ``um bom nível". E completou: ``Por enquanto". Precaução O governo Covas oferecia 50% do salário por ano trabalhado para funcionários que pedissem demissão. Agora, vai subir a proposta para 75%. Para não ser processado, deve estender o benefício aos cerca de 2.000 que já saíram. Exemplo ianque Adauto Ponte, da Fiesp, finaliza a pauta para uma reunião dia 20, com a comissão da reforma tributária. Deputados ouvirão um relato da viagem a Washington, mês passado, que objetivou estudar o sistema fiscal dos EUA. Trégua Moreira Ferreira prepara um afago para FHC, na sexta. No discurso de sua posse na Fiesp, não vai falar em recessão. Mas usará um eufemismo. ``O problema do desemprego é um problema da escassez de empregadores", dirá. Engenharia A Imprensa Oficial repassou à Fazenda paulista R$ 20 milhões de seu lucros. Serão usados para comprar um prédio da Fepasa, que, por sua vez, pagará demissões voluntárias. Órgãos que hoje pagam aluguel irão para o imóvel. TIROTEIO De Miguel Rossetto (PT-RS), sobre a declaração de FHC de que tem vontade de rir quando ouve falar em recessão: - O presidente parece estar cego e surdo. Em alguns momentos, é uma pena que não esteja mudo. Texto Anterior: Mesma tecla; Na prática; Agenda comum; Quente; Pela culatra; Nova linha; Pedreira; Sem quórum; Pessoalmente Próximo Texto: No pulo Índice |
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