São Paulo, quarta-feira, 4 de outubro de 1995 |
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Órgão decide tombar provisoriamente o edifício do Instituto Biológico
VICTOR AGOSTINHO
O governo Covas chegou a incluir o prédio do Instituto Biológico como garantia de pagamento de parte da dívida, do Estado com o Banespa. A divída é de R$ 13,5 bilhões. ``Agora, quem quiser comprar o prédio terá que levá-lo em processo de tombamento", disse o presidente do Condephaat, José Carlos Ribeiro de Almeida. O tombamento provisório é feito para proteger um bem enquanto os historiadores do Condephaat concluem o estudo. Durante esta fase, qualquer reforma ou intervenção só poderá ser feita com autorização do Condephaat. Os conselheiros do Condephaat justificaram o tombamento provisório alegando que o Instituto Biológico é um dos melhores exemplares da arquitetura art-déco de São Paulo. Segundo os conselheiros, estão no mesmo nível do Instituto Biológico os edifícios da atual Secretaria de Esporte e Turismo (praça Antônio Prado, 9, centro) e o Saldanha Marinho (r. Líbero Badaró, 39, centro). A arquitetura art-déco se caracteriza pela simetria, pela distribuição regular dos elementos arquitetônicos, pelas janelas geminadas e pelos baixos relevos decorativos. O Instituto Biológico, construído há 68 anos, foi criado para encontrar soluções para o combate das pragas do café nos anos 20 e 30. O prédio principal do Instituto Biológico foi projetado pelo arquiteto Mário Whatelly. Segundo o presidente do Condephaat, foi a publicação da lista incluindo o edifício como garantia da dívida do Estado que precipitou o tombamento. Texto Anterior: Comerciante é ferido em roubo em Sacomã; Explosão fere 4 em laboratório no Rio Próximo Texto: Sócio faz crítica ao Automóvel Clube de SP Índice |
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