São Paulo, quarta-feira, 4 de outubro de 1995 |
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Covas poderá manter convênio antipoluição
ROGÉRIO WASSERMANN
A concorrência para escolha da empresa que fará os testes, um negócio que deve render US$ 1,5 bilhão em 20 anos, é suspeita de favorecer a Vega-Sopave e está sendo questionada na Justiça. A empresa, única concorrente, contribuiu para a campanha de Paulo Maluf à prefeitura. Segundo o assessor de imprensa do Palácio dos Bandeirantes, Ângelo Perosa, Covas considera que o problema ``é da prefeitura, não do governo do Estado." Relatório da Cetesb, empresa do próprio Estado que controla a poluição, afirma que o convênio com a prefeitura deve ser rompido. O documento foi assinado pela chefia de gabinete da Secretaria do Meio Ambiente e enviado, também com assinatura do governador Mário Covas, para a Assembléia. O vereador Maurício Faria (PT) e o deputado estadual Roberto Gouveia (PT) entraram anteontem com pedido de interpelação judicial de Covas. Eles questionam o fato de o governador ter assinado um relatório que pede o fim do convênio, mas não rompê-lo. Segundo Perosa, o assunto está sendo estudado pela assessoria técnica do governador e pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Inquérito O deputado Roberto Gouveia (PT) pediu ontem ao Ministério Público abertura de inquérito para apurar as suspeitas de irregularidades na concorrência da prefeitura. O pedido será analisado até o final da semana. O procurador-geral Emmanuel Burle Filho, responsável pela análise, está em Brasília e deve retornar até amanhã. Texto Anterior: Policiais procuram em SP gerente feita refém Próximo Texto: Supermercados entregam em casa Índice |
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