São Paulo, quarta-feira, 4 de outubro de 1995 |
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Judeus jejuam e celebram o `Yom Kipur'
BETINA BERNARDES
``No Dia do Perdão, é confirmada e selada a sentença de cada ser humano decretada dez dias antes no Rosh Hashaná (Ano Novo)", diz Henry Sobel, 51, presidente do rabinato da Congregação Israelita Paulista. O Yom Kipur é um dia de introspecção e exame de consciência. ``Os judeus se reúnem nas sinagogas do mundo todo para uma confissão coletiva dos pecados e rezar pelo perdão divino, não só para o nosso povo, como para toda a humanidade", diz Sobel. Os judeus celebram o ano 5756. ``De acordo com a tradição, este ano é o aniversário do mundo. A essência do Ano Novo é universal e as preces são universais." Durante as quase 25 horas do Yom Kipur os judeus devem fazer jejum absoluto, para demonstrar concretamente remorso pelas faltas cometidas e para se concentrar no espiritual, afastando-se simbolicamente do excesso dos outros dias. O Yom Kipur termina às 18h40 de hoje com o toque do shofar, um instrumento feito de chifre de carneiro cujo formato curvo representa a submissão do homem a Deus. A cidade de São Paulo tem cerca de 100 mil judeus e 25 sinagogas. Uma das maiores fica na rua Veiga Filho, em Higienópolis, e foi inaugurada na semana passada. O templo, com fachada em estilo clássico, pertence à Congregação Beneficente Sefardi Paulista e foi construído por seus sócios. A família Safra é uma das principais colaboradoras. O templo tem 500 lugares. O piso dos homens tem capacidade para 300 pessoas e fica no nível de acesso. O das mulheres fica em uma galeria servida por escadas. Texto Anterior: Supermercados entregam em casa Próximo Texto: Estudante morre em festa ao cair de terraço Índice |
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