São Paulo, quinta-feira, 5 de outubro de 1995
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Tudo exige a atenção em Ouro Preto

VIVIANE DIAS
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A arquitetura de uma casa, uma porta, uma sacada, a mistura das cores, a estreiteza das ruas -tudo parece exigir a atenção em Ouro Preto (MG), Patrimônio Histórico da Humanidade desde 1980.
Cercada de inúmeras igrejas, a cidade desperta a curiosidade do visitante. Nelas, o sofrimento humano, a opulência divina, sempre o contraste, invadem o campo de visão por todos os cantos: esculturas, pinturas, lustres, móveis tetos, chão.
O exagero, tão ao gosto de nosso barroco tardio, é muito presente. Os trabalhos de Aleijadinho -artista dividido entre a doença e a arte- são uma das principais atrações da cidade mineira.
Há ainda quadros, peças de museu e até pratarias nas sacristias e consistórios da maioria dos templos, com destaque para a suntuosa igreja do Pilar.

Monumentos
A história também se faz presente nos monumentos civis como a Casa dos Contos, local de cobrança de impostos onde o poeta Cláudio Manuel da Costa morreu enforcado, o museu da Inconfidência e o Teatro Municipal (o mais antigo em funcionamento da América Latina).
A praça Tiradentes é o local onde ficou exposta a cabeça do inconfidente depois de ter sido esquartejado.
As casas do escritor árcade Tomás Antônio Gonzaga e de Vira Saias, respeitado cidadão que, revoltado com a metrópole, chefiava, sem provocar desconfianças, uma poderosa quadrilha de assalto a ouro, remetem à história.

LEIA MAIS
Sobre Ouro Preto nas págs. 6-16 e 6-17

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