São Paulo, quinta-feira, 5 de outubro de 1995 |
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Viagem legal é a que revela coisas novas Menino descreve `barato' de viajar ZENO MAINARDI
Por exemplo: eu não gosto muito de museu. Então, meu truque é ir sempre com alguém que me explique as obras. Eu também detestava escargot, mas eu me forcei a experimentar e gostei. Mas fique esperto para não comer porcaria. Comi um chocolate branco imenso em Paris -cidade onde, aliás, conheci os melhores restaurantes de frutos do mar. Passei mal por dois dias. Tenho planos de aprender japonês e ir ao Japão. Me disseram que lá tudo é muito caro, principalmente minha comida favorita: sushi. Aprendi a comer sushi aos dois anos. Pensava que fosse presunto. Uma das viagens que mais gostei foi para Itaparica, na Bahia. Mesmo preferindo o frio ao calor, lá foi muito gostoso. Uma outra experiência legal foi na Escócia. Fiquei hospedado num castelo antigo e curti muito as férias. Quando viajo de avião, levo fone para tapar o ouvido, walkman e travesseiro grande. Vou de moletom e tomo um gole de uma bebida que meus pais chamam de ``anestesia geral". Eu não gosto de avião. Mas as viagens mais legais são feitas com o dito cujo. A cidade que eu mais conheço, depois de São Paulo, é Nova York. Lá, o meu programa predileto é ir patinar em pleno Central Park. Mas não seja burro com eu, que fiquei muito tempo patinando e ``detonei" o joelho já no primeiro dia. Resumindo, a chave para fazer uma boa viagem é estar disposto a ver coisas novas. Pode ser para uma trilha no meio do mato, um passeio de bicicleta ou ir a um concerto de música clássica. Mas sempre de bom humor e sem frescura. Texto Anterior: Roteiros duram até 5 dias Próximo Texto: Pais esquecem dos filhos nos hotéis-fazenda Índice |
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