São Paulo, sexta-feira, 6 de outubro de 1995 |
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Grupo pode somar 20 milhões
FERNANDO ROSSETTI
Há crianças sem família -ou que abandonaram a família- para morar nas ruas e jovens obrigados a trabalhar para colaborar com o sustento de sua casa. Se se definem menino e menina de rua como ``crianças em circunstâncias especialmente difíceis" (como o Unicef) -que passam fome ou têm que trabalhar-, o número fica na casa dos 20 milhões. Mas as poucas contagens de meninos e meninas que literalmente moram nas ruas diminui muito esse número. Em São Paulo, por exemplo, seriam cerca de 4.500. O Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua (MNMMR) -que comemora no encontro seu 10º ano de existência- usa o critério mais amplo. A idéia básica do MNMMR é organizar os garotos para conhecerem e reivindicarem seus direitos e modificar, ao longo do tempo, a imagem que a sociedade tem das crianças pobres -uma visão em geral marginalizante. O movimento -que recusa atividades assistencialistas- é uma ONG que vive de doações nacionais e internacionais e de trabalho voluntário. Já contribuiu com a educação não formal de 30 mil crianças e adolescentes. (FR) Texto Anterior: Evento reúne 30 observadores Próximo Texto: `Júri' condena nome de Florianópolis Índice |
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