São Paulo, sexta-feira, 6 de outubro de 1995 |
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Sex Beatles evoca pop dos anos 80
RONALDO SOARES
Meio mundo do pop nacional estava presente no lançamento do segundo CD do grupo, ``Sex Beatles II - Mondo Passionale": Renato Russo, Marina, Marcelo Bonfá, Paula Toller, João Barone e Dinho Ouro Preto, entre outros. A explicação para esse fenômeno cabe em seis letras: Alvin L. Apontado como letrista revelação do rock carioca, Alvin se transformou num dos parceiros musicais mais requisitados da atualidade. O Sex Beatles virou uma espécie de "cult band (ou irmão caçula) do cenário rock/pop. Alvin L. transita com fluência pelo sincretismo temático de ``Sex Beatles II" -lançado pelo selo Rock It!/Virgin. Vai da agonia da solidão (``Entrar em Alguém") à ficção científica (``Freiras Lésbicas Assassinas do Inferno"). Embora tenha surgido na mesma fornada de bandas que renovaram o rock nacional nos anos 90, o Sex Beatles guarda semelhança maior com a cena roqueira da década passada. O grupo não incorporou a tendência (hoje quase uma ditadura) musical desse final de milênio: a fusão de estilos. O Sex Beatles bebe praticamente na mesma fonte que hidratou a primeira geração do rock brasileiro: uma mistura bem dosada de pop e melancolia, inspirada pelo rock inglês. A interpretação de Cris Braun, às vezes sussurrante, às vezes debochada, dá um toque de charme às composições de Alvin. E até evoca, em certos momentos, o Arte no Escuro, banda cultuada nos anos 80. O repórter RONALDO SOARES viajou ao Rio a convite da gravadora Virgin. Texto Anterior: Cesaria Evora tira os sapatos da música Próximo Texto: Kravitz volta mergulhado em confusão Índice |
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