São Paulo, sábado, 7 de outubro de 1995 |
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`Embaixador' disputa prova
SÉRGIO KRASELIS
``Só não vou usar as mãos", avisa Ricardinho, como gosta de ser chamado. Estreante em corridas, ele acha que pode completar o percurso de 42.195 m em ``até quatro horas." Ricardinho diz que só participa da Maratona porque, com a bola, consegue ter resistência física. ``Se fosse correr mesmo, não aguentaria dez minutos", brinca. Folha - Qual a sua maior façanha até o momento? Ricardinho - Ter percorrido 1.558 km de Culiacán, no México, até San Isidro, na Califórnia, em 28 dias, fazendo embaixadas. Consegui tocar a bola 1.265.793 vezes. O recorde foi registrado pelo Guinness. Folha - Dá para prever quantas vezes você vai tocar na bola disputando a Maratona? Ricardinho - Não sei dizer. Mas acho que vou ficar umas quatro horas fazendo embaixadas. Folha - Qual foi o seu último recorde? Ricardinho - Ter permanecido 21h2min50s com a bola em um shopping center na cidade de Contagem, em Minas Gerais. Folha - Como você faz para se alimentar sem se livrar da bola? Ricardinho - Na maioria das vezes tomo soro e como pera, uma dieta que foi sugerida por uma nutricionista. Folha - Teve alguma façanha que você fez recentemente? Ricardinho - Desci de uma escada Magirus do Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte equilibrando uma bola. Foi bem divertido. Por que você decidiu disputar a Maratona? Ricardinho - Para que todos possam ver que é fácil participar de uma prova. O importante é a participação das pessoas. Sei que não vou ganhar. Folha - Você costuma correr com frequência? Ricardinho - Nunca. Se faço um teste de Cooper na esteira aguento no máximo dez minutos. Com a bola, consigo ficar numa boa. Texto Anterior: Norte-americana enfeita umbigo com brinco Próximo Texto: Basta empate para Kasparov manter título Índice |
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