São Paulo, domingo, 8 de outubro de 1995 |
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Resolvem me "interpretar"
DA REPORTAGEM LOCAL Usar o terapeuta para interpretar o marido no auge da discussão é um recurso tão antigo quanto a invenção da psicanálise. Se os dois fazem terapia, pode virar um telefone sem fio.``Ela adora comparar o que o analista dela fala com o que o meu diz", afirma o diretor teatral Isser Korik, 34 (do espetáculo ``Vacalhau e Binho"). Korik diz que a mais tola observação dele pode se transformar em uma sessão inteira de análise. ``No meio do comentário, ela me corta: `Ah! É exatamente isso que o fulano (analista dela) diz sobre o seu comportamento'. E se utiliza do analista para tudo." Para o músico Alexandre Vitorio, 24, quanto mais tempo a mulher tem de análise, pior. ``Elas ficam viciadas na mesma cantilena." Vitorio conta que, quando chega cansado do trabalho e fica em silêncio, ou de manhã, quando acorda ``invariavelmente de mau humor", não tem escapatória. ``Ela diz que estou em silêncio porque não quero me abrir. Um inferno." Texto Anterior: Elas têm fixação por cicatrizes Próximo Texto: Cirurgia de Jatene completa 20 anos; O NÚMERO; O perigo do dengue está nos mosquitos; Estetoscópios precisam ser lavados, diz médico; Livro abordará as doenças do miocárdio; Teste concede título para acupunturista Índice |
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