São Paulo, domingo, 8 de outubro de 1995
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MÃOS À OBRA

Diante de três caixas de jogos de montar -que poderiam se transformar em uma fortaleza submarina ou carros de estrutura complexa-, o arquiteto Roberto Loeb, 54, pegou meia dúzia de peças e fez um aviãozinho. ``Eu nunca gostei de seguir as regras."
Fã dos blocos de madeira durante a infância, Loeb considerou o Lego Aquanauts um ``brinquedo fechado". ``É quase uma questão de engenharia. Sou um arquiteto, não um construtor", disse.
Incluindo bonecos, polvos, submarinos e uma fortaleza, o brinquedo vem com um detalhado manual de instruções para montagem e é indicado para crianças de 5 a 12 anos. ``Não precisava ter tantas instruções. Se você ficar mexendo, rapidamente se apropria da técnica e experimenta."
Para ele, o Aquanauts é apenas ``muito bonito".
O arquiteto preferiu o Lego Technic, que vem com rodas e peças para a construção de carros. ``Com esse brinquedo posso inventar mais", afirmou.
As rodas de borracha foram elogiadas. ```É bom porque agarra direitinho no chão. Roda de plástico deixa a criança frustrada, não anda direito", disse.
Loeb é um crítico dos brinquedos de plástico. Para ele, faltam opções em outros materiais como madeira e ferro.
``Acho que a criança tem uma percepção enorme da qualidade da matéria-prima e do peso, que se perde nos brinquedos feitos de plástico."

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