São Paulo, segunda-feira, 9 de outubro de 1995
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PMs acusados de matar guardas civis são soltos

DA FT

Os três PMs da Rota acusados de matar os guardas civis metropolitanos Marcos Antônio Alves Feitoza, 24, e Paulo Cézar Ferreira, 27, na última sexta-feira, vão responder inquérito em liberdade.
A decisão é do juiz auditor da Justiça Militar Paulo Marafanti, que atendeu pedido de habeas-corpus dos advogados do Centro Social dos Cabos e Soldados.
O sargento Luís Aires de Castro e os soldados Rubens Teixeira e Sérgio Silva Lustoza, da Rota, foram autuados em flagrante por homicídio pelo delegado do 102º DP (Socorro), Marco Antônio Gama.
Segundo o delegado, os guardas trabalhavam como seguranças de banco durante a folga. Eles estariam abordando três adolescentes que teriam roubado clientes do banco, quando foram mortos.
Segundo a Rota, os guardas assaltavam os adolescentes e reagiram à ordem de prisão atirando.
O tenente Reinaldo Gomes, da Corregedoria da PM, disse que os acusados serão afastados das ruas e só farão trabalhos internos.

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