São Paulo, quinta-feira, 12 de outubro de 1995
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Santos teme a própria torcida na Vila

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS E DA FOLHA SUDESTE

O Santos enfrenta o Bragantino hoje à tarde preocupado com sua própria torcida. Ontem, o técnico Cabralzinho afirmou que o comportamento dos torcedores ``tem atrapalhado o time".
``Eu não entendo esse comportamento, afinal fomos o melhor time paulista no Grupo B", disse.
O Santos terminou o primeiro turno em terceiro lugar, ao lado do São Paulo, com 19 pontos. No desempate, o Santos venceu seis jogos e o São Paulo, cinco.
Contra o Bragantino, Cabralzinho não terá Narciso (suspenso pelo terceiro cartão amarelo), Camanducaia (expulso no último jogo) e Giovanni, artilheiro do time com cinco gols.
Giovanni foi convocado pelo técnico Zagallo para enfrentar, ontem à noite, o Uruguai em Salvador. Ele só será escalado caso não sinta o desgaste.
O meia Vagner, contratado junto ao União São João, é o substituto de Giovanni.
Para substituir Narciso, a principal opção é Ronaldo. Na vaga de Camanducaia, o treinador pode escalar o atacante Macedo, liberado pelo departamento médico.
Cabralzinho pode optar também por uma escalação com dois volantes: Gallo e Carlinhos.
``Contra o Sport usamos um volante e ganhamos. Na Vila, contra o Independiente, jogamos com dois volantes e perdemos. Amanhã (hoje) eu decido", disse o técnico.
O goleiro Edinho, expulso contra o Bahia, volta ao time. Jamelli, que cumpriu suspensão contra o Sport, também joga.
O Bragantino faz a sua estréia no segundo turno do Campeonato Brasileiro sem técnico.
O técnico João Carlos da Silva Costa deixou o time ontem.
O time será dirigido interinamente pelo preparador físico Ridênio Borges. A diretoria do Bragantino tem esperança de que João Carlos reassuma o cargo.
Depois de conseguir o terceiro lugar do Grupo A no primeiro turno do Brasileiro, o técnico avisou apenas o zagueiro Nei, capitão do time, que deixaria o clube.
Ele teria atribuído a decisão aos desentendimentos que teve com o meia João Santos.
João Carlos disse a Nei que, se continuasse no Bragantino, acabaria provocando uma divisão, já que teria que se indispor também com outros jogadores.
João Santos negou que tenha sido o pivô da saída do técnico.
Ridênio Borges vai manter o mesmo time escalado por João Carlos e o mesmo esquema tático.

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