São Paulo, quinta-feira, 12 de outubro de 1995
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Carreira não está regulamentada

GERALDO MAGELLA BARROS
DA REPORTAGEM LOCAL

Os interessados em prestar vestibular para ciência da computação devem ficar atentos: a profissão ainda não foi regulamentada.
Isso significa que o formado enfrenta a concorrência de profissionais de outras áreas, como os engenheiros, por exemplo.
``Também não existe um currículo mínimo padronizado para os cursos", diz Oscar de Azevedo Nolf, do Sindpb-SP (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Empregados de Empresas de Processamento de Dados do Estado de São Paulo).
Apesar disso, a carreira tem muita procura. O curso mais concorrido, em 95, foi o da Unicamp, com 56,43 candidatos/vaga.
Segundo o professor Routo Terada, chefe do departamento de ciência de computação da USP (Universidade de São Paulo), não é difícil encontrar emprego.
Ele diz que, dos formados em 90, 75% atuam como analistas de sistema e 25%, na área de representações e suporte técnico. ``O curso forma pessoal na área de software (programas de computadores) e hardware (máquinas e equipamentos de informática)."
Formado pela UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), Sílvio Roberto Moretti Simionatto, 25, trabalha como analista de serviços de software na IBM. Ele esclarece dúvidas de usuários. ``As empresas valorizam quem tem formação superior", diz.

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