São Paulo, quinta-feira, 12 de outubro de 1995
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Frota de Colombo chegou à ilha em 1493

CLAUDIO GARON
DO ENVIADO ESPECIAL A GUADALUPE

Utensílios de pedra permitem estimar que os primeiros habitantes se estabeleceram em Guadalupe há cerca de 3.000 anos.
A partir de 1.500 a.C., os índios aruaques iniciaram uma migração que os levou do delta do Orinoco (atual Venezuela) até as Pequenas Antilhas, entre elas Guadalupe.
Em 4 de novembro de 1493, Cristóvão Colombo chegou à ilha de Santa Maria de Guadalupe, homenagem a um mosteiro espanhol.
O marco inicial da ocupação francesa foi a chegada da frota comandada por L'Olive e Du Plessis na região da atual Sainte-Rose, em 28 de junho de 1635.
No fim daquele ano, os colonos iniciam uma guerra contra os caraíbas, para tomar suas plantações. Após quatro anos, os índios haviam sido quase exterminados.
A escravidão negra cresce a partir de 1654, com a chegada de holandeses expulsos do Brasil.
Os colonos protestantes levaram para a ilha o conhecimento técnico da produção açucareira, que utiliza intensivamente os escravos.
Em 1856 ocorreu a primeira tentativa de revolta, liderada por Jean Leblanc e Pèdre.
Na véspera da Revolução Francesa de 1789, os escravos negros são a maioria da população: 90 mil -os brancos são 14 mil e os negros livres, 3.000.
No início do ano seguinte, os republicanos liderados por Jean-Baptiste Lacrosse assumem o controle de Guadalupe.
Em Paris, a Convenção aboliu a escravidão em 4 de fevereiro de 1794. Em Guadalupe, diversos proprietários rurais fugiram.
A febre revolucionária leva à mudança temporária do nome de algumas cidades: Saint-Rose se torna Tricolor; Saint-François, Igualdade; Sainte-Anne, Fraternidade; Port-Louis, Porto-Livre e Pointe-à-Pitre, Porto da Liberdade.

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