São Paulo, sexta-feira, 13 de outubro de 1995
Próximo Texto | Índice

Estandarte; Erro de cálculo; Detalhe; Marcação cerrada; Data marcada; Retomando; Marketing e resultados; Reimplante social; Mensal; Reta final

Estandarte
Um dos argumentos preferidos de FHC quando defende a reforma administrativa em conversas com parlamentares é dizer que tem recebido mensagens de apoio dos governadores petistas Vitor Buaiz (ES) e Cristovam Buarque (DF).

Erro de cálculo
Os tucanos reconhecem que avaliaram mal as reações contra a emenda da reforma administrativa. FHC, Eduardo Jorge e Clóvis Carvalho entraram de cabeça na negociação com o Congresso. Prevêem que, se passar, será raspando.

Detalhe
Líder do governo no Congresso, Germano Rigotto (PMDB) diz que não haverá negociação do fim da estabilidade do funcionalismo na reforma administrativa. O problema vai ser convencer o PFL.

Marcação cerrada
Caso a reforma administrativa passe na Comissão de Constituição, todas as atenções -e pressões- estarão voltadas para o trabalho do relator, que poderá ser Moreira Franco (PMDB-RJ). A discussão promete ferver.

Data marcada
Ex-secretário paulista da Administração, Miguel Reale Jr. defende a permissão de dispensa de servidores públicos durante três anos, prazo de implantação da Lei Camata, que proíbe usar mais de 65% das receitas com pessoal.

Retomando
Serjão foi passar os feriados na praia e, na volta, deve começar a retomar os despachos de rotina, só que em São Paulo. A volta a Brasília, com força total, está prevista para o começo de novembro.

Marketing e resultados
Enquanto o governo divulga domingo, com pompa e circunstância, projetos sobre educação, há resmungos no Planalto sobre a saúde: o máximo que FHC pode mostrar até agora nesse setor é a proposta de um novo imposto.

Reimplante social
O governo avalia que o Congresso não aprovará neste ano as emendas sobre o ensino fundamental. Mas, para FHC, o importante é sinalizar que há iniciativas na educação, um dos ``dedos" da sua campanha presidencial.

Mensal
FHC disse a aliados que vai entrar pessoalmente na batalha para prorrogar o Fundo Social de Emergência por dois anos, pelo menos. PMDB e PFL negociam a conta-gotas: não falam em anos, mas em meses para o fundo.

Reta final
Relator do Fundo Social de Emergência, Ney Lopes (PFL) diz que, para concluir seu trabalho, só falta ouvir Serra, Paulo Renato e o Confaz, todos na próxima semana. Depois, cabe ao presidente da comissão decidir quando vota.

Próximo Texto: Compasso de espera; Juntos; Esforço de imagem; Campo minado; Contabilidade; ``Cash"; TIROTEIO
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.