São Paulo, sexta-feira, 13 de outubro de 1995
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Juliana ganhou colar no cativeiro

DA REPORTAGEM LOCAL

A estudante Juliana Amaral chegou a sua casa às 21h02 de ontem. Ela estava usando um colar (uma estrela prateada de cinco pontas envolta em círculo) que ganhou de presente da filha da cozinheira do cativeiro. ``Fui bem-tratada", disse. Os dois médicos que a examinaram confirmaram o bom estado de saúde da estudante.
Meia-hora depois de ter chegado em casa, apareceu com um roupão branco, cabelos molhados e com o colar, que afirmou que não vai deixar de usar. Evitando contar detalhes sobre o sequestro, Juliana disse que ficou em uma casa (``não era barraco").
Seu pai, Roberto Figueiredo do Amaral, disse que os sequestradores fizeram o jogo clássico ``do bonzinho e do vilão". ``Enquanto um ameaçava sua vida, outro a tratava bem", afirmou o pai. Juliana disse também não saber identificar onde fica o cativeiro. Segundo ela, ``a libertação foi calma".

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