São Paulo, domingo, 15 de outubro de 1995 |
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Fabricar brindes requer baixo capital
JÔ RISTOW
Segundo o diretor-comercial da Brindice -um catálogo de brindes-, Luiz Roberto Corrêa Salvador, 50, o final do ano é responsável por 70% das vendas. Cláudia Castro, 30, que montou a T&C Personalizados em março, está otimista em relação às vendas. ``A perspectiva era de que os pedidos começassem no final de outubro, mas estamos recebendo encomendas desde o mês passado." A Brindes Golden Fox, que mantém 60 itens em catálogo e está há 25 anos no ramo, também não tem motivos para queixas. ``Daqui para frente há um aquecimento no mercado. Esperamos um aumento no faturamento de pelo menos 60%", calcula Gildo Camargo, 27, gerente de vendas. Para conquistar o mercado, Cláudia, da T&C, afirma que é preciso dedicação e criatividade. Um exemplo, diz, é o kit jantar -com toalhas de mesa, guardanapos e porta-copos personalizados- que ela criou para 95. É também na diversificação e criatividade que apostam Francisco Benedetti Neto, 35, e o sócio, Francisco Alexandre Frezza, 35. Há um ano abriram a Persona Hot Stamping. Trabalhando em casa e oferecendo serviço artesanal, faturaram líquido, em dezembro do ano passado, R$ 600. ``Depois de um ano estou mais conhecido no mercado. Em função disso, já estou recebendo vários pedidos", diz Benedetti. Em seu mostruário estão porta-copos, guardanapos, carteiras e canetas, com impressões em metal, couro ou plástico. Segundo o microempresário, com R$ 500 dá para comprar uma máquina impressora manual usada e um pequeno estoque para montar o catálogo. ``Em três meses é possível obter o retorno do investimento inicial", afirma. Para aproveitar as sobras de papel de sua gráfica, a 30 Tinta, Ana Cláudia Henriques, 32, resolveu criar uma linha de produtos. Faz blocos e cadernos com capas estampadas, de papel reciclado. Hoje, a microempresária oferece também agendas, lápis de bambu, porta-copos pintados à mão, blocos de mesa, porta-lápis etc. Com o faturamento mensal bruto de R$ 6.000, e quatro funcionários, ela diz que a estrutura da gráfica ajudou a alavancar o negócio. Ana Cláudia calcula que para começar, sem essa estrutura, cerca de R$ 4.000 bastam. ``Isso é suficiente para confeccionar um ou dois produtos, manter dois funcionários e comprar o maquinário." Para começar, são necessários máquina de espiralar (uma usada custa cerca de R$ 600), guilhotina de mesa (R$ 1.000), mesa grande, cola, pincel, lápis e canetas. INFORMAÇÕES Brinde Cidade: (011) 295-2611; Brindes Golden Fox: (011) 273-9682; Brindice: (011) 577-4066; Nova Idéia Brindes: (011) 884-1616; Persona Hot Stamping: (011) 966-8595; 30 Tinta: (011) 425-7013. Texto Anterior: Como montar um laboratório fotográfico? Próximo Texto: Importados fazem sucesso Índice |
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