São Paulo, segunda-feira, 16 de outubro de 1995
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Salários e chances são desiguais

RICARDO AMORIM
DA REPORTAGEM LOCAL

Quem acredita que a vida do publicitário é feita de prêmios, festas, viagens e altos salários deve procurar conhecer a realidade.
Os salários são desiguais e as oportunidades idem. O mercado é fechado e a maioria das agências não realiza programas de seleção.
O maior salário da área de criação (a mais cobiçada pela maioria dos estudantes) é de R$ 37 mil (vice-presidente) e o menor é R$ 132.
``Devido às distorções, o sindicato está lutando pelo piso salarial por função", afirma Dalton Silvano do Amaral, 42, presidente da entidade.
Amaral afirma que o mercado é restrito e o número de profissionais é muito grande. Um exemplo é a relação candiadato/vaga do último exame da Fuvest: 114,7, para o período matutino.
``É difícil entrar em uma agência sem indicação, mas quem recomenda só garante a entrada. O profissional fica se tiver condições", diz Rui Branquinho, 23, redator de criação da DPZ.
Formado pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), no ano passado, ele começou como estagiário.

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