São Paulo, terça-feira, 17 de outubro de 1995
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Teste reprova aditivos de radiador

DA REPORTAGEM LOCAL

Pesquisa realizada pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), da USP (Universidade de São Paulo), em 23 diferentes marcas de aditivos de radiadores existentes no mercado, condenou quase todos os produtos.
No total, 16 foram considerados inócuos ou prejudiciais ao veículo. Apenas sete aditivos foram totalmente aprovados (veja quadro abaixo). O estudo foi encomendado pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo.
Os aditivos foram examinados em cinco aspectos -o parâmetro usado foi a legislação vigente nos Estados Unidos (não há regulamentação sobre o assunto no Brasil): teor de água (não deve ser superior a 5% do volume), pH, ponto de ebulição, porcentagem de cinza (matéria-prima que atua como anticorrosivo) e densidade.
Um fator grave foi a quantidade de água: em dois produtos, Arexel e Dynamics, de acordo com dados da pesquisa, a concentração de água chegou a quase 100%.
O limite mínimo de ebulição (vaporização do líquido) aparece em seguida: 16 marcas não seriam capazes de proteger o motor em caso de superaquecimento.

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