São Paulo, quarta-feira, 18 de outubro de 1995 |
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Linha não tem previsão para ser liberada
MÔNICA SANTANNA
Borba afirmou que a operação de retirada dos vagões tombados teria início por volta das 19h de ontem, com a chegada dos guinchos e de dois vagões com 45 mil litros de água. Segundo ele, a retirada só pode ser feita depois que os vagões estiverem totalmente resfriados. "Enquanto não estiver frio, o guincho não pode operar", afirmou. Desde a madrugada de ontem, uma equipe do Corpo de Bombeiros do município de Telêmaco Borba, a 70 km do local do acidente, ficou no local combatendo o incêndio e resfriando os demais vagões para evitar novas explosões. Até as 17h30, a equipe não havia retornado ao quartel. O assessor de imprensa da Prefeitura de Reserva, Osvaldo dos Santos, disse que no final da tarde ainda havia pequenos focos de incêndio no local e muita fumaça. Há seis anos, um trem também carregado com combustível tombou e explodiu próximo a uma vila em Araucária, depois de ter sido abastecido. A explosão causou a morte de quatro pessoas e o incêndio em 20 casas da vila. Neste ano, dois acidentes foram registrados em Curitiba nos cruzamentos de ruas com linhas férreas. Em junho, um caminhão perdeu o freio e atingiu uma locomotiva, provocando o descarrilamento de duas outras locomotivas e um vagão. O motorista do caminhão sofreu ferimentos leves. O segundo acidente ocorreu há um mês, quando o motorista do ônibus de turismo Aparecido Gomes Duarte não respeitou a sinalização e colidiu com um trem de carga. Duarte sofreu apenas uma fratura no braço. O ônibus estava sem passageiros.(MS) Texto Anterior: Trem tomba e explode no Paraná Próximo Texto: Escolas vão ter aulas de meio ambiente Índice |
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