São Paulo, sexta-feira, 20 de outubro de 1995 |
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Família de Campos acha que acidente foi 'normal'
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA Agência Folha, em CuritibaA família de Marco Campos não pretende recorrer à Justiça para pedir indenização, nem responsabilizar ninguém pela morte do piloto após acidente, no domingo, durante a última etapa da F-3000, em Magny Cours, na França. A informação foi dada ontem, em Curitiba, por Heloisa Toledo, assessora de imprensa do piloto Tarso Marques, amigo de Campos que também disputa a F-3000. Segundo Heloisa, a família considerou o acidente uma fatalidade, dentro de uma disputa normal, sem erros ou falhas de segurança. Os pais do piloto, Roberto e Márcia Campos, não quiseram falar à imprensa. Eles foram a Paris buscar o corpo do filho e chegaram a Curitiba ontem, no mesmo avião Bandeirante, prefixo WAM, que trazia o caixão do corredor. O carro desfilou pelas ruas centrais e do bairro de Santa Felicidade, onde o piloto morava, até o cemitério Parque Iguaçu, onde Campos foi enterrado, às 17h. O cortejo foi seguido por 13 carros com parentes e amigos, sem tumulto nem congestionamento. Duas faixas foram colocadas nas laterais do carro dos bombeiros e duas outras, no portal de Santa Felicidade, uma construção que indica aos turistas o início do bairro típico italiano. No cemitério, estavam presentes Rubens Barrichello, pai do piloto da F-1, Paulo Tarso, pai de Tarso Marques, e Luiz Fernando Uva, 18, piloto que morava com Campos na Itália. Barrichello disse que estava abalado porque Campos havia integrado a mesma equipe de kart de seu filho e que os dois moraram na mesma casa em São Paulo. Texto Anterior: Categoria vive 'fim de festa' Próximo Texto: Morte entristece Barrichello Índice |
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