São Paulo, segunda-feira, 23 de outubro de 1995
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Moradia pode garantir o futuro

GERALDO MAGELLA BARROS
DA REPORTAGEM LOCAL

Os futuros engenheiros civis podem ter muito trabalho pela frente. Segundo dados do CREA-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo), existe um déficit superior a 1 milhão de moradias no Estado.
"No ano 2000 teremos falta, no Brasil, de mais de 11 milhões de moradias", prevê André Monteiro de Fazio, presidente do CREA-SP. Para ele, o mercado deve se recuperar da situação atual.
"Hoje, temos cerca de 35 mil engenheiros desempregados ou subempregados no Estado", diz o presidente do SESP (Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo), João Carlos Pasqualini.
Segundo Pasqualini, a formação acadêmica contribui para esse número. "As escolas formam o engenheiro para ser empregado. Poucos têm espírito empreendedor."
Para o professor Silvio Souza Lima, coordenador do curso da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o bom profissional "é aquele que usa a tecnologia com espírito crítico".
Formado pela USP, em São Carlos, o engenheiro civil Marcos Rodrigues Valadares Veras, 23, trabalha com acompanhamento e orçamento de obras na Tallento Engenharia. "O curso enfatiza a área de projetos, mas falta contato com a realidade da construção".

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