São Paulo, terça-feira, 24 de outubro de 1995
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CUT só monitora a votação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Depois de um primeiro semestre de muitas manifestações, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) decidiu apenas espreitar a votação da reforma administrativa na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, prevista para hoje.
Para a votação da primeira etapa da lei mais importante que rege o funcionalismo, nada de caravanas, protestos ou manifestações.
Os sindicalistas e funcionários públicos prometem "acompanhar" de longe a votação amanhã. Segundo a direção da central sindical, os sindicalistas estão se preparando para o dia 25, quando prometem um grande protesto.
A CUT está tentando agendar encontros com os presidentes da Câmara, Luís Eduardo Magalhães, e do Senado, José Sarney.
As conversas com os presidentes da Câmara e do Senado servirão para tentar influenciar a tramitação do projeto no Congresso.
A CUT é contra o fim da estabilidade de emprego, um dos pilares da proposta de reforma administrativa do governo, formulada pelo ministro da Administração Federal, Luiz Carlos Bresser Pereira.
Entre as centrais sindicais, a CUT é a mais "dependente" dos funcionários públicos. Já a CGT (Central Geral dos Trabalhadores) representa na maioria dos casos trabalhadores do setor privado.

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