São Paulo, quarta-feira, 25 de outubro de 1995
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Policiais alegam legítima defesa

MARCELO GODOY
DA REPORTAGEM LOCAL

O tenente Maurício de Araújo será ouvido até o fim da semana no inquérito militar que apura a tortura do comerciante Messias Francisco de Souza e da professora Dirce Maria Anacelto.
Araújo teria chefiado os 20 PMs que teriam participado do crime. Ele não usava farda e estaria fazendo uma "apuração reservada" sobre a morte do soldado Ricardo Nabuco de Souza".
Araújo, que foi afastado, está relacionado como réu em quatro processos na Justiça Militar -um deles por homicídio e o outro por agressão. Diz ser inocente e alega legítima defesa.
Os outros dois PMs afastados sob a acusação de participar da tortura também respondem processos na Justiça Militar. O cabo Paulo Zanzini tem 13 processos por homicídio e o soldado Antônio Campos é acusado de um assassinato. Eles alegam legítima defesa.
(MG)

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