São Paulo, quarta-feira, 25 de outubro de 1995 |
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Importador apóia alíquota alta
ARTHUR PEREIRA FILHO
Eduardo Souza Ramos, presidente da MMC, representante oficial da marca japonesa Mitsubishi, diz que o governo ficou sem alternativa após a condenação da política de cotas pela OMC (Organização Mundial do Comércio). "Não vejo como não deixar a alíquota alta", diz Souza Ramos. "Sem cotas, o governo tem de aceita a proposta de autolimitação das importações, feita pela Abeiva (associação dos importadores), ou elevar a alíquota." A Abeiva enviou ontem carta aberta ao presidente FHC e ao Congresso, protestando contra a "sinalização" do governo de adotar a alíquota de 62%. Souza Ramos diz que o país não "suportaria uma alíquota de 30%" sem a fixação de cotas. O presidente da Mitsubishi brasileira diz que o estabelecimento de um sistema de cotas seria melhor do que a elevação do imposto. A Mitsubishi tem atualmente um estoque de 4.500 veículos no país. A importadora já decidiu reexportar parte desse lote. Souza Ramos está negociando com Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. "Vamos vender mesmo com prejuízo". (APF) Texto Anterior: GM quer beneficiar nacionais Próximo Texto: Cai arrecadação de IPI na venda de carro no ABC Índice |
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