São Paulo, quinta-feira, 26 de outubro de 1995
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Bélgica resume Europa tintim por tintim

SILVIO CIOFFI
ENVIADO ESPECIAL À BÉLGICA

O brasileiro tem preferido fazer do aeroporto de Bruxelas, a capital belga e sede da União Européia, um lugar para conexões rumo a outras cidades da Europa.
São poucos os que se dispõem a conhecer o país tintim por tintim e a constatar que há algo de especial no Reino da Bélgica.
Com um dos menores territórios do continente europeu -cerca de 30.521 km2, ou um décimo da área do Maranhão-, o país se estende por 193 km, de norte a sul, e por 240 km, de leste a oeste.
E não é preciso ser nenhum Tintin, o detetive obstinado das histórias em quadrinhos criado pelo cartunista belga Hergé, em 1929, para descobrir e admirar um mundo novo nesse reino independente desde 1830.
Na Grand Place de Bruxelas, onde estão alguns dos melhores bares e restaurantes da capital, a qualidade e a variedade das cervejas belgas já vale um tintim.
Em Antuérpia, a eterna cidade dos diamantes, também não faltam lugares para conhecer e festejar cinco séculos de música e a arte de mestres pintores flamengos como Rubens, Van Dyck e Brughel.
Em Bruges, a "Veneza do Norte", todos os caminhos levam a ruas tortuosas, canais de aparência medieval e construções preservadas desde o século 12.
Mas há algo de podre no Reino da Bélgica: dividido entre flamengos, que constituem cerca de 60% de sua população, e valões, de origem francesa, o país que lidera a União Européia ainda está longe de conquistar sua própria unificação.

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Sobre a Bélgica nas págs. 6-2 a 6-10

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