São Paulo, sexta-feira, 27 de outubro de 1995 |
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Advogado diz não ver crime
CLÁUDIA TREVISAN
Segundo Mariz, von Helder não teve a intenção de vilipendiar a imagem de Aparecida nem de ofender os católicos. "O que ele quis demonstrar foi que a Bíblia não aceita a idolatria, a adoração de imagens. O delegado João Batista de Araújo disse que, durante o depoimento, von Helder declarou que não estava arrependido porque não teria cometido um crime. Mariz vai sustentar, durante o processo criminal, que a imagem agredida por von Helder não é um "objeto de culto religioso, nos termos do artigo 208 do Código Penal. Se provar sua tese, o crime será descaracterizado. O advogado afirmou que uma emissora retirou deliberadamente o som da cena em que o bispo aparece com a imagem da santa para "vender a falsa idéia de que a estaria agredindo. Na cena com o som, segundo Mariz, o bispo toca a imagem com as mãos e os pés dizendo "isso é de gesso". Com o gesto, estaria apenas ilustrando sua opinião contra a idolatria. (CT) Texto Anterior: Segurança de bispo saca pistola e é preso Próximo Texto: Bispos buscam saída para ampliar TV católica Índice |
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