São Paulo, sexta-feira, 27 de outubro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Silva diz ter apoio do time
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
"Sou de carne e osso. Nunca tinha passado por uma situação como aquela." Em entrevista à Folha, Silva falou do episódio. (JCA) Folha - O que exatamente aconteceu no jogo? Carlos Alberto Silva - Nunca fui tão xingado na minha vida. Quando o time entrou em campo, já me chamavam de burro. É um grupo organizado. São uns cinco ou seis elementos que ficam perto do alambrado falando bobagem. Quando acabou o jogo, saí para não falar besteira e esfriar a cabeça. Folha - Mas a Parmalat não gostou de suas explicações. O que você vai fazer? Silva - Nada. Não tenho rabo preso com ninguém. Só saio de casa para trabalhar. Conversei com os jogadores, eles me entenderam e estão me apoiando. Folha - Você repetiria a saída às pressas? Silva - Não. Contra o Goiás, fiz o certo. Sou de carne e osso. Nunca tinha passado por uma situação como aquela. Mas na vida a gente está sempre aprendendo. Numa próxima vez, não sairia. Agora, posso garantir que não peço demissão. Se eles quiserem me tirar, apesar da nossa boa campanha, não posso fazer nada. Tenho que aceitar. Texto Anterior: Parmalat se irrita e recusa as explicações de treinador Próximo Texto: Jogadores voltam a reclamar da diretoria Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |