São Paulo, sábado, 28 de outubro de 1995 |
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Esgotados ingressos para Bon Jovi em SP
RONI LIMA
Quando: às 21h de hoje em São Paulo, na pista de atletismo do Ibirapuera e às 19h de amanhã em Curitiba, na Pedreira Paulo Leminski (rua João Gava, s/n, em Pilarzinho) Quanto: R$ 30 (pista) e R$ 50 (cadeira coberta), em São Paulo e R$ 25, preço único em Curitiba Jon Bon Jovi, líder da banda norte-americana Bon Jovi, espera uma multidão cada vez maior nos espetáculos da banda no Brasil, pois os espectadores sabem que "vão ter um bom show, um longo show e um monte de músicas que eles conhecem". Em entrevista que a banda deu quinta-feira no Rio -antes do início da rápida turnê brasileira, com show ontem no Rio, hoje em São Paulo e amanhã em Curitiba-, o baterista Tico Torres mostrou-se feliz em voltar a tocar no Brasil. Ao elogiar o público do Rio e de São Paulo, ele disse: "Essa é a capital do ritmo no mundo". Torres reclamou "de locais em que as pessoas nem conseguem bater palmas no ritmo da música". O líder Bon Jovi respondeu a maioria das perguntas. Não quis comparar o novo álbum da banda -"These Days", que dá nome à turnê- com os seis anteriores. À pergunta de que o atual álbum era menos rock & roll do que os outros, respondeu: "Não gostamos de fazer comparações com o passado". Completou dizendo que a banda se sentia confortável em escutar "These Days", que classificou de "rock & roll". Enquanto cerca de 20 fãs tentavam um contato qualquer com a banda, em frente ao hotel Inter-Continental, em São Conrado (zona sul), Jovi explicava o processo criativo do grupo. Ele disse que começa compondo as canções com o parceiro e guitarrista Richie Sambora, "em um quarto". Depois, começam os ensaios da banda. Nestes ensaios, com a ajuda de fitas demo, o restante da banda ajuda a aperfeiçoar as músicas. Devido a este trabalho de grupo, Jovi considera o som da banda "uma coisa única". Ele não criticou as gravações piratas do grupo que circulam pelo mundo. "Não sou um bom juiz pra isso, porque adoro gravações piratas", disse, revelando ter comprado no Japão um CD pirata de show dos Rolling Stones no Brasil. Texto Anterior: Coluna Joyce Pascowitch Próximo Texto: Portões serão abertos às 16h Índice |
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