São Paulo, sábado, 28 de outubro de 1995 |
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Editora apressa novo livro de Chico Buarque
JOSÉ GERALDO COUTO
As editoras estrangeiras que já se comprometeram a traduzir a obra são a Gallimard (França), a Bloomsbury (Grã-Bretanha), a Carl Hanser (Alemanha), a Aschehoug (Dinamarca) e a Tusquets (Espanha e América Latina). Se a realização de "Benjamin" esteve cercada de mistério desde o começo, a publicação do livro está agora marcada pelo suspense. O livro sai ou não sai este ano? Pode parecer uma questão tola, mas não é. Se "Benjamin" chegar às livrarias até meados de dezembro, tem toda a probabilidade de ser o grande livro do Natal, com vendas estratosféricas. Se perder esse trem, só sai no início do ano, considerado um período morto para o mercado livreiro. Os seis primeiros capítulos de "Benjamin" foram entregues, em português mesmo, aos editores internacionais de Chico Buarque na última Feira do Livro de Frankfurt, entre 11 e 16 de outubro. Muita gente deve estar pensando no pior: e se "der um branco" em Chico Buarque e ele não conseguir terminar o sétimo e último capítulo de seu livro? O editor Luiz Schwarcz, da Companhia das Letras, descarta essa hipótese. "O Chico sabe muito bem como a história acaba. A questão é de aprimoramento formal. Ele tem demorado em média dois meses para escrever cada capítulo", afirma. Segundo Schwarcz, o objetivo da editora é colocar "Benjamin" nas livrarias em 4 de dezembro. Para isso, o escritor tem que entregar a parte que falta até 15 de novembro. A expectativa não é gratuita. O primeiro romance de Chico, "Estorvo", publicado em 1991, vendeu 160 mil exemplares no Brasil e foi publicado em 11 países. Texto Anterior: Portões serão abertos às 16h Próximo Texto: ACM filosofa sobre política Índice |
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