São Paulo, segunda-feira, 30 de outubro de 1995
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Pequenos enfrentam juros altos no Japão

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A crise do sistema bancário do Japão está prejudicando milhares de micro e pequenas empresas.
Para elas, que empregam 78% dos economicamente ativos, procurar financiamentos é questão de vida ou morte. Uma pesquisa entre 30 mil empresas, em dezembro de 94, mostrou que os pedidos declinaram 67,3% em um ano.
Em parte como resultado do fim do crédito, as falências somaram 1.339 em setembro, 60,2% a mais que no mesmo período há cinco anos. Mais de três quartos das firmas atingidas tinham capital menor que US$ 100 mil.
A maioria teve de ir aos "não-bancos" -companhias que reemprestam fundos obtidos junto a instituições financeiras- que cobram taxas de juros de cerca de 10%. Um exagero, se comparadas aos até 2% praticados nos bancos.
O Ministério das Finanças diz que essa modalidade de empréstimo aumentou 40% entre 89 e 94.
Nos casos extremos, sobrou a opção dos agiotas, que cobram taxas anuais de 360%.

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