São Paulo, segunda-feira, 30 de outubro de 1995
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Carreira exige dedicação integral

GERALDO MAGELLA BARROS
DA REPORTAGEM LOCAL

Salvar vidas. Este é o principal objetivo da carreira do médico, não importa a hora nem o lugar. A dedicação começa no curso: são seis anos, em período integral.
A formatura é apenas o final de uma etapa. Para se tornar um especialista, o médico ainda tem de fazer a residência, considerada por muitos um outro vestibular.
"A profissão é muito exigente e sacrificante", diz Luiz Antônio Vane, diretor da Faculdade de Medicina da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em Botucatu. O curso é o mais disputado do país: 136,9 candidatos/vaga.
A concorrência continua no mercado. "Hoje, no Brasil, existem cerca de 220 mil médicos. Desses, 75 mil estão no Estado de São Paulo", diz Tito César Nery, presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo.
Formada pela USP (Universidade de São Paulo), a médica Andrea Horvath Marques, 27, faz residência em psiquiatria. Para ela, a carreira deve ser escolhida por vocação. "Retorno financeiro e status são coisas do passado."
Para quem pensa em cursar ciências biomédicas, a coordenadora do curso da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Cadem Souccar, diz que o curso forma professores e pesquisadores para a área médica, e não habilita para o trabalho de médico.

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