São Paulo, terça-feira, 31 de outubro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Grupos A e B empatam em pontos ganhos

MATINAS SUZUKI JR.
EDITOR-EXECUTIVO

Meus amigos, meus inimigos, a luta entre Corinthians e Botafogo, no A, insinua-se como a grande atração neste segundo turno. O Corinthians deu um "reset" e mostrou que está no páreo.
E o Túlio já está na rede.

Ô Zé Elias, Zé Elias, o queridinho das meninas, toma juízo, môfio!
O jogo ganho e você vai "chutar a santa" daquele jeito! Cartão vermelho.

O Flamengo tem a quarta pior campanha entre os 24 times do Brasileiro. Mas, apesar da péssima performance, tem a liderança nas rendas e no público. Sinal de que a torcida está apoiando o time.
Não fosse pela grosseria em si, o Edmundo está sendo ingrato com a fiel torcida do Mengo. Cartão vermelho.

A média de pontos ganhos nos Grupos A e B dá empate: 20,5 no primeiro, 20,6 no segundo. No B, com 8 pontos, o União puxa a média para baixo.
No A, com 30 pontos, o Palmeiras, quem diria, puxa a média para cima...

Pego, com a jornalista Andréa Fornes (que está na Enciclopédia Britânica, com o perfil do presidente da J-League japonesa) e o Jô Soares, uma prorrogação do "Apito Final", no Massimo.
Sentados à mesa farta, Armando "Manduca" Nogueira, Sílvio Luiz, Eli Coimbra e os supercraques Rivelino e Tostão -este, já um clássico como comentarista de televisão.
Entre tantas risadas e divagações, uma certeza, comum a todos com experiências das mais variadas no mundo do fut: o futebol precisa mesmo mudar algumas regras para se adaptar aos novos tempos.

Alô, alô, Brunoro, eu sei que os problemas do Palmeiras são maiores que os desígnios de Deus, mas que tal um calção verde, brilhante, para deixar o uniforme do time ainda mais bonito?
Na era do futebol como espetáculo de TV, a questão dos uniformes é fundamental e revela todo o moderno marketing de uma organização esportiva.

A camisa do Middlesbrough (que o nense Antônio Carlos Seidl jura que se pronuncia Mi-dous-brrrá), é vermelha.
No entanto, o novo time do Big Little Jr. entrou em um todo-azul contra o Manchester United, do Eric Cantona, aquele.
A Juve, que é alvinegra, também adotou o todo-azul na jornada infeliz contra a Lazio. E o Ajax, que detonou o Roda por 6 a 1 e tem 48 gols em 12 jogos sem nem sequer um único empate, usa um uniforme entre o azul e o púrpura quando não está de branco e vermelho.
No jogo contra o Fluminense, que também usa a cor verde e o calção branco, o Palmeiras poderia ter adotado calções e meias verdes. Já o São Paulo, que corretamente usou meias pretas contra o Corinthians, poderia ter adotado o calção vermelho brilhante. Viva o espetáculo.

Esta coluna volta no dia 14. Inté.

Texto Anterior: Telê deve usar final do Brasileiro para testes
Próximo Texto: O show vai começar
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.