São Paulo, terça-feira, 31 de outubro de 1995
Texto Anterior | Índice

Compra requer cuidados

DA REPORTAGEM LOCAL

É preciso ter atenção redobrada ao comprar componentes usados em desmanches, para evitar futuras dores de cabeça.
Nem sempre a procedência dos componentes à venda nestes locais é conhecida -há, inclusive, casos comprovados de autopeças retiradas de veículos roubados.
Segundo o Procon (órgão de defesa do consumidor), deve-se sempre exigir uma nota fiscal de compra (para futuras reclamações).
O comprador deve ainda perguntar sobre a existência de um prazo de garantia do produto (que nem sempre é oferecida pelo vendedor) e, principalmente, certificar-se da procedência das peças adquiridas em desmanches.
Quando um veículo é desmanchado, para posterior venda das autopeças, o chassi deve ser inutilizado (recortado e transformado em sucata).
O número do chassi, em seguida, é fornecido para o Detran (Departamento de Trânsito), que dará baixa do veículo em seu cadastro.
A inutilização do chassi tem como objetivo evitar que ele seja reaproveitado, posteriormente, em veículos roubados.
Segurança
A compra de alguns componentes vitais para a segurança do veículo -sistemas de freio, suspensão, direção, entre outros- deve ser evitada em desmanches.
Tais peças, principalmente após fortes colisões, podem sofrer avarias e comprometer a segurança, quando depois instaladas em outros veículos.
Amortecedores usados, por exemplo, são oferecidos com preços até 60% menores.
As peças podem apresentar vazamento de fluido -ou mesmo não cumprir seu papel de absorver os impactos do pneu com o solo.
Neste caso, o ideal é pagar um pouco mais e optar por componentes originais.
Produtos originais têm garantia de fábrica e podem ser trocados, em caso de futuros defeitos.

Texto Anterior: Desmanche vende peças para importados
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.