São Paulo, quinta-feira, 2 de novembro de 1995
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Barulho se transforma em 'arma' e gera limite de decibéis

Ganhar no grito faz parte do jogo. Mas explodir os alto-falantes com cem decibéis de provocações passou dos limites.
Os Pacers, de Indianápolis, amplificavam o som de carro da Indy toda vez que o rival atacava. Na casa dos Hornets, na Carolina do Norte, era o zunido de abelhas.
Para Rod Thorn, dirigente da NBA, "o volume irritava atletas e espectadores".
São três as novas regras:
a) limite de 85 decibéis (o som de um jato 747);
b) músicas e efeitos especiais só quando o time da casa tiver a bola;
c) os incentivos (gritos de "defesa", "vamos lá" etc.) serão distribuídos de forma equilibrada entre os times.
Alguns já lamentam. "Os visitantes reclamavam de jogar aqui", chora Paul Porter, responsável pelo sistema de som mais histérico, o do Orlando.

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