São Paulo, sábado, 4 de novembro de 1995 |
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Corinthians ofensivo vai a Goiás
VALMIR STORTI
"Nossa equipe tem mentalizado jogar no ataque, seja em São Paulo, seja fora", afirmou Eduardo Amorim, do Corinthians. Hélio dos Anjos, do Goiás, também quer ofensividade. "Jogaremos no ataque, como sempre". Em oito jogos em seu campo, o Goiás perdeu apenas um. Foram cinco vitórias e dois empates, 14 gols marcados e apenas 4 sofridos. "Se vencermos, temos condições de brigar pela vaga nas semifinais", ressaltou Hélio dos Anjos, cuja a equipe quer a liderança de Grupo B, como o Corinthians quer se manter na do A. Para Amorim, o bom desempenho do time goiano em casa se deve à falta de coragem dos adversários. "Os times chegam lá e temem ir ao ataque. Vamos equilibrar o poder ofensivo e ver no que dá. Temos nível para vencê-los". Amorim compara o Goiás ao Grêmio. "As equipe jogam de forma parecida, com forte marcação. Os laterais do Goiás, porém, avançam ainda mais." Irônico, o Grêmio bateu o Corinthians por 2 a 1. Para evitar surpresas, Amorim quer marcação forte sobre Sandoval, o armador da equipe. "Deixá-lo livre seria o mesmo que não marcarem Marcelinho ou Souza." A outra preocupação serão os deslocamentos de João Paulo e Magrão, ex-palmeirense que fez três gols no Corinthians em um jogo do último Paulista. "Ele deu muita sorte naquela partida, mas no futebol não existe sorte sem competência", afirmou o zagueiro Célio Silva. Ontem o volante Zé Elias, suspenso, torceu o tornozelo direito após um choque com Vítor. "Só amanhã terei certeza, mas ele poderá não se apresentar à seleção", disse o médico Joaquim Grava. * Colaborou a Agência Folha NA TV Bandeirante e Globo, ao vivo Texto Anterior: Cruyff cumpre pena por insultar árbitro; Guarani fica de fora da Copa Conmebol; Torcedor morre em partida pela Recopa; Gugelmin ganha US$ 100 mil em Detroit; Sorocaba abriga hoje semifinal do Paulista; Etapa do Brasileiro segue em Ubatuba Próximo Texto: Carlos Roberto vê 'teste final' Índice |
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