São Paulo, domingo, 5 de novembro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Dos arquivos; Procura-se obstetra; Reforços; Relâmpago; Haja marketing; Páreo duro; Plenário rubro-negro; Cartelinha; Última que morre
DOS ARQUIVOS Se não inventarem nenhuma nova sigla nas próximas semanas, 37 partidos deverão estar aptos a concorrer na eleição de 96. Desses, oito ainda estão com o registro provisório em andamento, como o Partido Feminista Brasileiro.Procura-se obstetra Líder do PSDB, José Aníbal prevê mais do que dificuldades para aprovar a CPMF na Câmara: "Vai ser o parto da montanha". Azar do governo que a especialidade de Jatene seja a cardiologia. Reforços Stephanes negocia com governadores apoio na parte da reforma da Previdência que trata da aposentadoria no serviço público. Minas, por exemplo, gastará, em dez anos, 70% da arrecadação com aposentados. Hoje já gasta 40%. Relâmpago Ao retornar de sua quarta viagem à Argentina, na terça, FHC fará uma escala em São Paulo. Ao lado da princesa Sayako, do Japão, participará da abertura de uma feira de tecnologia. Haja marketing Defensores da candidatura de Serjão a prefeito já têm tudo planejado: ele volta agora a Brasília, entra com tudo nas reformas, ocupa espaço na mídia nacional e, lá por março, assume a campanha. Só falta combinar com o próprio. Páreo duro Líder do PL na Câmara, Valdemar Costa Neto (SP) faz pouco da possível candidatura de Sérgio Motta a prefeito de São Paulo. "É candidato a lanterninha da eleição", diz. Vai disputar com o PL. Plenário rubro-negro Em baixa no Campeonato Brasileiro, o Flamengo terá pelo menos uma compensação nesta semana: a Câmara faz na terça sessão solene em homenagem aos cem anos de fundação do clube. Cartelinha Ainda na terça, também estarão na Câmara os presidentes do Fluminense, Botafogo e São Paulo. Mas não estarão lá para a festa do Flamengo. Vão dar seus depoimentos à CPI dos Bingos. Última que morre Em conversa recente com Itamar, seu amigo Raul Belém (PFL) perguntou se ele será candidato em 98. O ex-presidente não disse que sim nem que não. "É um avanço: ele sempre dizia que não", anima-se o deputado. TIROTEIO - A reeleição já é um tiro pela culatra do governo. A moeda de troca vai ter cotação muito alta e pode comprometer as reformas, porque vai aumentar o cacife de todos no Congresso. Texto Anterior: A hora certa; Congestionamento; Imodéstia; Sem tempo; Pedir demais; Fechando questão; Dando um gás; Raia própria Próximo Texto: Critério de segurança Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |