São Paulo, domingo, 5 de novembro de 1995
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Seita sobrevive com 11 adeptos

ADELSON BARBOSA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINA GRANDE

A Igreja Jesus no Horto, que há 15 anos previu que o mundo acabaria por causa de um dilúvio, provocando pânico em Campina Grande (a 130 km de João Pessoa, PB), sobrevive com 11 adeptos. O fim do mundo estava previsto para 13 de maio de 1980.
O fundador da seita, o empresário Roldão Mangueira de Figueiredo, morreu um mês depois. Ele foi vitimado pelo prolongado jejum que praticou como forma de penitência pela previsão errada. Antes da previsão, a seita, que mistura catolicismo tradicional com espiritismo, reuniu quase mil pessoas.
A seita é chamada de “Borboletas Azuis”, por causa dos roupões brancos, com mantas azuis, que os seguidores usam nas romarias.
Para os “borboletas azuis”, seu guia espiritual é o padre Cícero Romão Batista. Os “borboletas azuis” andam com os pés descalços, não comem carne nem tomam café. Fazem sessões de curas usando água com sal como remédio e consideram a prática de esportes demoníaca.

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