São Paulo, domingo, 5 de novembro de 1995
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Edílson nega briga interna

RODRIGO BERTOLOTTO
DA REPORTAGEM LOCAL

Edílson, 24, pode se fixar no ataque, posição que ocupava em 93, sob ordem de Wanderley Luxemburgo.
Jogando ultimamente como meia, mesmo assim sendo artilheiro da equipe, Edílson deve formar a dupla dianteira com Muller.
Para ele, o conhecimento prévio de Luxemburgo vai facilitar seu trabalho.
(RB)

Folha - Muito se disse na semana de seus atritos com Luxemburgo no passado...
Edílson - Nunca houve briga entre nós. O único problema é que eu fiquei chateado quando ele me substituiu por Rincón. Ele queria alguém mais marcador e eu preferia ir ao ataque.
Folha - Mas, ao mesmo tempo, falou-se que você pensava sair do time?
Edílson - Isso é normal. Eu recebo propostas de muitos clubes, mas, por enquanto, sou do Palmeiras e penso só no time.
Folha - Você cogitou sua ida ao Flamengo?
Edílson - As conversas são com empresários. Nenhum clube diretamente me procurou.
Folha - Esse clima não pode prejudicar você?
Edílson - Ficou uma situação chata. Mas vou ultrapassar tudo isso mostrando minha condição técnica.
Folha - Você se dá melhor jogando no ataque do que no meio-campo?
Edílson - O trabalho no meio é difícil de ser visto. No ataque, o jogador chama mais a atenção do torcedor.

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