São Paulo, domingo, 5 de novembro de 1995
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Coluna Joyce Pascowitch

JOYCE PASCOWITCH

PRONTA ENTREGA
Passo do elefantinho
Médicos com regimes milagrosos, balanças que computam qualquer inofensivo quilinho, inibidores de apetite, milk-sakes: socorro! Patricia Bertolucci detesta a ditadura da fome. Dieta, para a nutricionista, tem a ver com consciência. Para ela, corpo não é lixo -e todo o cuidado com o que se coloca para dentro é pouco, avisa aos potenciais clientes. A vocação de patrulheira de cardápios, com agenda lotada de sobrenomes cinco estrelas, veio junto com a esportiva -ela é chegada a um triatlon.

Tudo o que é bom engorda?
Só o exagero.
Quando mais vale menos?
Quando a vontade é grande.
À noite, todos os gatos são pardos?
Só enxergo os siameses.
Manteiga ou margarina?
Manteiga.
Gula é pecado capital?
Sim.
Estômago roncando ou barriga cheia?
Barriga cheia.
O que não entra no seu cardápio?
Feijoada.
Um danoninho vale por dois bifinhos?
Não.
O nutricionista é o médico de regime do futuro?
É o profissional do futuro -para quem quer qualidade de vida.
Quando nem uma boa dieta resolve?
Quando o problema é psicológico.
Existe vida além do milk-shake diet?
Não existe vida é com milk-shake diet.
Quais os pecados capitais de sua dieta?
Fome e gula.
O que entra na sua vitamina?
Carboidratos e paixão.
O pecado mora ao lado?
Mora bem próximo.
Quem balança mas não cai?
Coqueiro e celulite.

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